Expolages 2020 termina com pista limpa no leilão de novilhas

Expolages 2020

 

O quarto e último leilão realizado na tarde deste sábado (17) teve total comercialização das 570 novilhas colocadas à apreciação de compradores de todas as regiões de Santa Catarina. Somente neste leilão, as vendas alcançaram R$ 1 milhão 694 mil. O faturamento geral, no acúmulo de todos os quatro leilões da semana, o volume comercial chegou aos R$ 3 milhões 282 mil. Encerrou assim a Expolages histórica que marcou as comemorações do centenário das exposições.

Conforme salientou o presidente do Sindicato e Associação Rural, Márcio Pamplona, após a última batida do martelo da Expolages 2020, foi uma missão um tanto pesada no início, exatamente pela responsabilidade de fazer uma feira em um novo formato. Porém, o sentimento foi de realização ao chegar no último dia do evento com todas as metas atingidas. “Amanhã já começaremos a trabalhar a feira de 2021. Vamos nos vingar do coronavírus com a realização de um grande evento”, prometeu Márcio.

 

Feira de Gado Geral em novembro

O ano do novo normal ainda não encerrou o calendário de negócios do Sindicato Rural. No dia 23 de novembro está previsto o último leilão do ano, na realização de uma feira de Gado Geral. Desde já as inscrições estão abertas junto à sede da entidade, no Parque Conta Dinheiro. Será a última oportunidade para vendedores e compradores celebrarem o encerramento do ano em meio a bons negócios.

 

Transmissão virtual dos leilões salvou o setor

O ano de 2020 era para ser uma Expolages diferente, especial, devido ao fechamento dos 100 anos da primeira comercialização em uma feira de animas no município de Lages, isso em 1920. Em paralelo, se previa também uma grande exposição de parte da indústria e do comércio, em parceria com a Associação Empresarial de Lages (ACIL). Era para deixar pequeno o Parque Conta Dinheiro pelo que se previa fazer. Porém, a pandemia do novo coronavírus mudou todos os planos; não permitiu a mostra da pujança econômica empresarial, e quase arruinou completo todo o evento, não fosse a adaptação do setor do agronegócio à tecnologia, com o domínio das transmissões virtuais dos leilões.

Em março, a pandemia chegou e as restrições mexeram com todo o planejamento do ano. Os primeiros eventos para o setor, caso das feiras de terneiro e da terneira estavam para acontecer no mês seguinte. A alternativa das transmissões virtuais surgiu como opção, mas, antes, era preciso convencer as autoridades da saúde para liberarem os negócios. Na proposta, a ausência de público e a necessidade de se adequar aos protocolos. Felizmente a proposição foi aprovada a tempo. Começava então o desafio de enfrentar o novo formato.

Mesmo com bastante planejamento, no começo a adaptação não foi fácil, embora o sistema já tivesse sido utilizado em anos anteriores. A diferença é de que havia a segurança do comprador presente, sem a dependência das transmissões virtuais e que garantia as boas vendas. Assim, conforme comentou o dirigente do Sindicato Rural, entre erros e acertos, chegou-se ao domínio por completo do modelo virtual, e uma grande estrutura foi montada. O novo formato ampliou o leque de compradores, inclusive, de estados vizinhos. “O alcance foi além do esperado, valorizando ainda mais a qualidade dos animais produzidos na Região. O sistema agora será mantido para sempre”, completou.

 

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