Técnica de manejo de gado “Nada nas Mãos” pela primeira vez em Santa Catarina

Nada nas Mãos

 

A técnica tem ganhado cada vez mais notoriedade no Brasil e no mundo. Em Lages, na manhã desta terça-feira (12), na sede do Sindicato Rural de Lages, um público seleto foi convidado para conhecer e aprender como funciona, pela primeira vez em Santa Catarina, por meio do Sindicato e da Zoetis. “Nada nas Mãos” é propagada no País pela pecuarista e veterinária Adriane Zart. A ideia é dar ao gado, todo o bem-estar possível durante o manejo, a partir de uma abordagem diferenciada. A nova forma se utiliza basicamente do instinto e do comportamento do animal, aliada ao conhecimento e à liderança do homem, fazendo com que o gado respeite o comando de maneira quase natural. Toda essa nova técnica foi passada, primeiro, teoricamente, e, depois, na prática, junto às mangueiras do Parque Conta Dinheiro.

Durante o trabalho, o que se estabelece é a relação de confiança entre humanos e bovinos, que atua em favor dos manejadores, e que também contribui para alcançar benefícios na produção pecuária, pois, consegue eliminar e muito, o estresse do animal durante as atividades nas fazendas. O método faz com que os animais se sintam mais calmos com a presença dos humanos e aceitem mais facilmente a liderança. Trata-se de uma técnica relativamente nova e que. Chegou ao Brasil há pouco mais de dois anos, através da Adriane, depois de aprender com especialistas nos Estados Unidos. “A metodologia tem sido muito bem aceita, e realmente facilita o trabalho de manejo, usando a linguagem corporal como ferramenta de comunicação”, salienta.

O não uso das mãos, pedaços de pau ou bandeiras para o manejo com o gado é o que se recomenda. Nada é usado para tocar nos animais, nem mesmo gritar. A calma e o posicionamento correto do corpo dentro do campo de visão do animal, são as formas utilizadas, acompanhadas do olhar e a atitude para transmitir a confiança necessária na transmissão dos comandos. Tudo é feito com muita tranquilidade, o que faz com que os animais trabalhem quase voluntariamente para o manejador, exatamente porque acabam não se sentindo ameaçados. A técnica é bem mais entendida pelos animais, pois, ele sente o momento do comando de pressão e do alívio. “A atitude precisa ser aplicada dentro das técnicas, porém, precisa igualmente respeitar o animal para evitar possíveis acidentes”, reitera a veterinária instrutora.

 

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