Pecuária

Qualidade dos animais da Serra Catarinense

Reconhecida por ser um centro de pecuária, Lages se consolida também como polo de criação de terneiros. Está deixando de ser local de animal de terminação para ser produtora de animal jovem, o que demonstra uma mudança de perfil nas propriedades. A maior parte da carne bovina lageana é vendida para frigoríficos do Litoral porque Lages tem apenas  um de pequeno porte.

De acordo com dados do Sindicato Rural de Lages, de 2009 para 2014 houve um acréscimo de 7% no total do rebanho da região, passando de 323 mil para 345 mil animais. em 2014 este número saltou para 209.698 animais. Nos meses de abril e maio, época comum para comercialização dos terneiros, foram vendidos 7.940 em 2009 e 27.145 em 2014.

Na avaliação do presidente do Sindicato Rural, Márcio Pamplona, o terneiro é o animal com maior valorização. “Acredito que isso se deve principalmente à  padronização dos animais. A definição do padrão racial e a qualidade dos animais criados na região foram fundamentais para o aumento constante no preço”. O preço do terneiro atualmente chega a 70% a mais que o preço do quilo do boi. É a melhor fase na relação do preço do quilo do terneiro em relação ao quilo do boi.

Em maio deste ano, Santa Catarina exportou 4 ,mil terneiros vivos para a Turquia numa transação de R$ 10 milhões. As raças exportadas foram Hereford, Charolês, Devon, Limousin e Angus, e 70% dos animais tem procedência da Serra Catarinense, principalmente de Lages, Bom Jardim da Serra, Capão Alto, Correia Pinto e São Joaquim.

 

Fonte: Correio Lageano